Empunhando Mjolnir, Thor era uma força imparável. O Destruidor, antes uma ameaça colossal, agora cambaleava sob os golpes poderosos do martelo encantado. Raios crepitavam ao seu redor enquanto ele desferia ataque após ataque, a fúria de Asgard canalizada através de seu braço.
A batalha foi breve e intensa. Thor, impulsionado não apenas por seu poder restaurado, mas pela determinação de proteger Jane e seus amigos, desmantelou o Destruidor peça por peça. A máquina de guerra asgardiana, controlada remotamente pela astúcia de Loki, não podia competir com a fúria justa do Deus do Trovão.
Com o Destruidor reduzido a um amontoado de metal inerte, o céu sobre a pequena cidade se acalmou. A energia cósmica que pairava sobre eles se dissipou, deixando para trás um silêncio carregado de admiração e alívio. Jane olhava para Thor com um misto de espanto e crescente afeição, testemunhando o verdadeiro poder que ele possuía.
A vitória, no entanto, era agridoce. Thor sabia que Loki estava por trás do ataque, e a preocupação com Asgard e seu pai o consumia. Ele precisava retornar, confrontar seu irmão e restaurar a ordem no reino.
Com um olhar de despedida para Jane, prometendo retornar um dia, Thor ergueu Mjolnir. O céu noturno se iluminou com a energia do Bifrost, e um raio de luz dourada o envolveu, levando-o de volta à grandiosidade de Asgard.
Ao chegar, Thor encontrou o reino mergulhado em uma atmosfera tensa. Loki, sentado no trono de Odin, tentava manter a fachada de um governante preocupado, mas seus olhos frios e evasivos não enganavam Thor. Seus amigos, Sif e os Três Guerreiros, estavam visivelmente perturbados com a ausência de Odin e o comportamento errático de Loki.
O confronto entre os irmãos foi inevitável. Thor acusou Loki de traição e de orquestrar o ataque do Destruidor. Loki, com sua eloquência manipuladora, tentou negar, mas as evidências e a intuição de Thor eram inabaláveis. A verdade sobre a usurpação do trono e o plano de Loki para consolidar seu poder em Asgard veio à tona.
A batalha pelo destino de Asgard foi travada nos salões dourados do palácio. Thor, com a ajuda de seus leais amigos, enfrentou as forças leais a Loki. O poder do Deus do Trovão ecoou pelos nove reinos enquanto ele lutava para destronar seu irmão e descobrir o paradeiro de Odin.
A verdade sobre o destino de Odin foi finalmente revelada: Loki o havia colocado em um sono profundo, usando sua magia ilusória para manter sua ausência em segredo. Com Odin desperto e o reinado de Loki desmascarado, a ordem foi restaurada em Asgard.
No entanto, a experiência na Terra havia mudado Thor profundamente. Ele havia aprendido humildade, sacrifício e o valor dos laços mortais. Ele não era mais o príncipe arrogante e impulsivo. Ele havia provado ser digno do poder de Mjolnir, não por direito de nascimento, mas por suas ações e seu coração.
Ao se despedir de Jane novamente, com a promessa de que as distâncias entre os mundos não seriam um obstáculo para seus sentimentos, Thor partiu para Asgard, não apenas como o Deus do Trovão, mas como um herói mais completo e compassivo. Sua jornada na Terra havia chegado a um fim temporário, mas os laços que ele forjou e as lições que aprendeu o acompanhariam em suas futuras provações como protetor dos Nove Reinos. O trovão havia retornado a Asgard, mas uma parte do coração do príncipe permanecia em Midgard.