A familiar interface azulada do System Hunter reapareceu diante de cada membro das equipes de mercenários, agora com uma nova aba cintilante: [Arsenal]. A curiosidade, misturada à antecipação tática, percorreu os grupos. Eles haviam experimentado as habilidades únicas dos Agentes Valorant, mas a promessa de um arsenal igualmente versátil era intrigante.
Ao acessarem a aba, uma tela holográfica detalhada se abriu, exibindo uma variedade impressionante de armamentos, categorizados de forma intuitiva:
[Armas Primárias]: Rifles de assalto, rifles de precisão, metralhadoras leves.
[Armas Secundárias]: Pistolas.
[Armas Pesadas]: Escopetas, metralhadoras pesadas.
[Armas de Combate]: Facas táticas (com opções de skins).
Cada categoria se expandia ao toque mental, revelando modelos específicos com estatísticas básicas: dano, cadência de tiro, capacidade do carregador, alcance efetivo e custo em créditos (uma moeda virtual interna ao sistema).
A mecânica era clara: ao completar missões designadas pelo System Hunter (como a eliminação da Silver Rover para os Sky Heaven), eles receberiam créditos que poderiam ser usados para adquirir essas armas para uso em suas operações no mundo real.
O elemento adicional e visualmente chamativo era o sistema de skins. Para cada arma, havia uma variedade de aparências estéticas desbloqueáveis, desde pinturas camufladas táticas até designs futuristas vibrantes e até mesmo opções temáticas com efeitos visuais sutis (como faíscas elétricas para uma skin de pistola ou um brilho aquático para um rifle). Essas skins eram puramente cosméticas e não alteravam as estatísticas de combate das armas.
As implicações táticas eram vastas:
Adaptabilidade: Cada mercenário poderia equipar-se com armas que complementassem seu estilo de combate e as habilidades do Agente escolhido. Um duelista como Jett (Sun Blaze) poderia priorizar rifles de assalto de alta mobilidade, enquanto uma sentinela como Sage (Oceanic Dragon) poderia optar por uma escopeta para defesa de curta distância.
Gerenciamento de Recursos: A necessidade de ganhar créditos através de missões adicionava uma camada estratégica. As equipes teriam que decidir se investir em armas primárias de alto custo ou em um arsenal mais diversificado de opções mais baratas.
Personalização: As skins, embora cosméticas, ofereciam um nível de personalização visual, permitindo que cada mercenário mantivesse sua identidade individual mesmo ao utilizar as armas do sistema.
As reações entre as equipes foram diversas:
Sky Heaven: White Snake analisou as estatísticas das armas com seu olhar frio e calculista, já planejando a alocação de créditos futuros. Silver Magnus ficou imediatamente atraído pelas metralhadoras pesadas, imaginando o poder de fogo bruto que poderiam fornecer. Eli Ferox, por outro lado, estava mais interessado nas pistolas com silenciador e nas opções de skins discretas para suas operações de infiltração.
Hell Iris: Inferno sorriu com a variedade de opções, imaginando o caos que poderiam causar com rifles de assalto de alta cadência. Sombra, fiel ao seu estilo, focou nas escopetas para combates em ambientes fechados e nas facas com skins intimidantes. Eco avaliou os rifles de precisão de longo alcance, buscando uma extensão letal para suas habilidades sensoriais.
Sun Blaze: Sol ficou intrigada com os rifles de assalto que ofereciam um bom equilíbrio entre dano e mobilidade, complementando sua agilidade com Jett. Faísca, naturalmente, gravou em direção às opções de alta velocidade de disparo, imaginando o potencial de dano rápido com suas habilidades energéticas. Miragem achou as skins com efeitos visuais sutis particularmente interessantes, pensando em como poderiam adicionar uma camada extra de distração aos seus enganos.
Black Knight: Nightfall priorizou rifles de assalto confiáveis e as pistolas como backup tático, sua abordagem sempre pragmática. Shadow Walker examinou as facas com atenção, notando as diferentes animações de ataque sutis nas skins, pensando em como isso poderia afetar seu combate corpo a corpo. Phantom focou imediatamente nos rifles de precisão de alta potência, buscando a arma perfeita para complementar sua mira letal com Chamber.
Oceanic Dragon: Tide avaliou as opções de armas que funcionariam bem em ambientes úmidos ou submersos, ponderando sobre a durabilidade e a resistência à corrosão (embora essa informação não fosse explicitamente fornecida, sua mente tática considerava esses fatores). Current ficou interessado nas armas de alta cadência para combates rápidos na água com Neon. Abyss, surpreendentemente, mostrou interesse nas skins de facas com temas abissais, um toque pessoal em seu arsenal.
A aba [Arsenal] representava mais do que apenas armas; era uma extensão das habilidades dos Agentes, uma ferramenta de personalização tática e uma recompensa tangível pelo sucesso em suas missões. O System Hunter continuava a tecer sua teia de influência, oferecendo poder e recursos em troca de seus serviços, transformando mercenários em algo mais... em caçadores equipados para enfrentar ameaças que o mundo ainda não compreendia totalmente. A corrida pelos créditos e a busca pelo arsenal perfeito haviam começado.